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segunda-feira, 25 de junho de 2012

ESTAMOS NO MESMO BARCO?



Imagem extraída do Google Image
Pr. Márcio A. Leão
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Esta é uma reflexão a partir do Livro de Jonas (Cap. 1, vv. 3 ao 15)

Por mais que cada um de nós tenha suas particularidades, sonhos e projetos, em algum momento acabaremos nos envolvendo em alguma situação que necessariamente seremos condicionados a buscar, todos juntos, o mesmo objetivo.

É assim em qualquer segmento social: a possibilidade de um time de futebol ser campeão de um campeonato só será possível se todos os seus jogadores estiverem focados neste proposito; o crescimento de uma empresa dificilmente acontecerá somente pelo nome que tem no mercado, mas será necessário que todos seus empregados contribuam com suas habilidades para que esta meta seja alcançada; o sucesso de uma família em todos os aspectos só será possível se todos os seus integrantes sonharem o mesmo sonho.

Conosco não é diferente! Não basta, como Igreja do Senhor, ocuparmos o mesmo espaço, antes, precisamos ter o mesmo objetivo. Desse modo, fazendo uma leitura do texto bíblico supracitado,  levanto algumas questões:

1) Qual era o destino do navio? Társis. 2) Qual era o objetivo dos tripulantes? Os marinheiros daquele navio tinham como objetivo conduzir o navio até o seu destino. E qual era o contexto de Jonas? O profeta tinha como objetivo fugir da presença de Deus.

Penso que uma das complicações que se pode ter dentro de uma família ou instituição é pessoas ocupando o mesmo espaço, porém cada um com objetivos diferentes. Não dá para colocar dois “remadores em um único barco” se um tiver como objetivo ir para o norte e o outro para o sul. Toda família ou instituição está sujeita a passar por momentos de crise, mas a possibilidade de vencerem pela má fase dependerá da maneira que os envolvidos se comportarão ante a tal situação.

Quando reflito nessa passagem de Jonas, vejo que o problema não era somente a tempestade que vinha contra o navio, mas sim a maneira que cada um buscava soluções para não ocorrer o naufrágio.

Para começar, um dos erros daqueles tripulantes foi a sua individualidade. No versículo 5 está escrito que cada um clamava ao seu deus, não havendo ali unidade na fé. É mais ou menos o que acontece no meio evangélico hoje em dia: um verdadeiro sincretismo na maneira de crer, tamanhas são nossas divergências eclesiásticas e teológicas, e todos falamos em nome de Deus. O outro erro foi a perda de valores, ainda no versículo 5 encontramos o relato de que os marinheiros começaram a lançar ao mar a carga que estava no navio: talvez fossem cargas de grande valor para eles, mas o desespero e o medo de naufragar levaram aqueles homens a lançarem ao mar tempestuoso suas cargas. Quantas famílias, pessoas em meio a uma crise lançam fora seus valores? Quantos líderes em meio às igrejas abrem mão de suas convicções, “baixando a guarda” por causa de determinadas “tempestades”? Quantos casais estão rompendo, lançando em meio a tempestade valores que depois dificilmente será possível resgatá-los de volta? E por fim, o pior de todos os erros, a indiferença de Jonas com o que estava ocorrendo no navio, enquanto os marinheiros em seus desesperos tentavam encontrar uma solução para sair daquela situação: Jonas se encontrava no porão do navio dormindo como se nada estivesse acontecendo; assim são muitas pessoas, seja em meio a problemas familiares ou outras crises em particular, ministeriais, elas se escondem dentro de seus porões e não se importam com o que está ocorrendo, como se ela não tivesse responsabilidade com isso.

Em algumas vezes ministrando em sala de aula no seminário, pude observar muitas pessoas indignadas com o que está ocorrendo no meio evangélico, mas pouquíssimas estão fazendo alguma coisa, na verdade a maioria está escondida em seus porões quentes e confortáveis, não se pode ignorar a tempestade, ela deve ser combatida de frente. O que fazer então? De minha reflexão sugiro algumas lições para que atenuemos as tempestades da vida:

  1. Precisamos identificar a causa da tempestade: O versículo 7 mostra que aqueles homens, depois de perceberem que suas individualidades na fé, a perda das cargas e a indiferença de Jonas não cessaram a tempestade, resolveram se reunir e lançar sorte para saber por causa de quem aquilo estava acontecendo. Assim deve ser nosso comportamento em meio à crise, não podemos nos desesperar, mas sim buscar identificar o causador dela.

  1. Após identificar a causa, devemos buscar soluções: O versículo 11 revela que aqueles homens, após saberem que a fuga de Jonas era o motivo daquela tempestade, buscaram então a solução: “Que te faremos, para que o mar se nos acalme?...”. Seja na família, igreja ou empresa, reúna com todos os integrantes e juntos busquem soluções.

  1. Sejam imediatos, pois a lentidão pode agravar a tempestade: Os marinheiros cometeram um grave erro, identificaram o motivo, buscaram soluções, mas ignoraram a necessidade de agirem imediatamente. No versículo 13 expõe que em vez deles imediatamente pegarem Jonas e o lançarem no mar para que a tempestade cessasse, tentaram chegar ao objetivo sem tomar a decisão necessária. Por pena de Jonas talvez? Ou como o texto nos permite dizer: por temor? Independente do motivo, a verdade é que a lentidão fez com que a tempestade se agravasse mais ainda. Quantos estão passando por uma tempestade, já sabem por que motivo, já sabem o que deve ser feito, mas por medo, pena ou covardia não tomam a decisão que deve ser tomada. Seja imediato, ainda que isso custe “jogar Jonas no mar”, mas se isso fizer com que cesse a tempestade, que seja este lançado.

  1. O trabalho não deve ser feito individualmente, os marinheiros fracassaram ao tentarem fazer isso, mas somente quando decidiram tomar a decisão juntos é que houve resultado. Nos versículos 14 e 15 lemos que estes homens tomaram a decisão que era necessária para cessar a tempestade. Juntos clamaram, se organizaram e Jonas foi lançado fora do navio, e o resultado não podia ser outro senão a calmaria de volta, e somente assim permaneceram aqueles que tinham um único objetivo: chegar até Társis.

Na Bíblia temos muitos exemplos onde pessoas se reuniram em torno de um objetivo e foram bem sucedidas. Em Êxodo capitulo 17, quando Israel pelejava contra Amaleque eles venceram, e porque venceram? Porque existia um trabalho em equipe, o povo pelejava e Moises estendia os braços, e quando este se sentia cansado seus companheiros o apoiava. Em 2º Crônicas, capitulo 20, sendo Judá ameaçado pelos moabitas e amomitas, o rei Josafá convocou todos moradores de Judá a buscar ao Senhor, e juntos oraram e quando chegaram no campo de batalha seu inimigos já estavam mortos. Em Neemias, capitulo 6, versículo 15, os inimigos ficaram amedrontados por saberem que Neemias e seus companheiros haviam restaurado os muros de Jerusalém em cinquenta e dois dias. E por que desse resultado imediato? Porque havia um trabalho constante de uma equipe com um único objetivo. E por fim, em Atos, capitulo 12, após Pedro ter sido preso, a igreja se comunicou e se reuniram na casa de Maria, mãe de Marcos para orarem a favor de Pedro, e o resultado não poderia ser outro se não Deus ter ouvido o clamor e ter libertado Pedro da prisão.

Poderíamos citar vários outros exemplos não só bíblicos, mas histórias de muitas nações que venceram, que mudaram suas realidades por terem se reunido em favor de uma única causa. Portanto lembre-se, não basta estar no mesmo barco, precisamos ter como objetivo chegar ao mesmo destino. Não fique como Jonas dentro do seu porão não se importando com o que está acontecendo, é ora de despertar, de unir, buscar soluções, trabalharem juntos como uma verdadeira família, equipe ou igreja que tem como objetivo vencer, e acima de tudo, confiar em Deus.
Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma cousa, e que não haja entre vós divisões, antes sejais inteiramente unidos na mesma disposição mental e no mesmo parecer. (1ª Co 1;10)”

sábado, 16 de junho de 2012

EVANGELIZANDO EVANGÉLICOS


Imagem extraída do Google Image
Fabiano Xavier
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É bastante comum quando me assento numa roda de conversas e vejo rostos com expressão de espanto ou de surpresa ao ouvirem certas verdades bíblico-doutrinárias cridas pela fé cristã reformada. Talvez qualquer um que zela pelos princípios da palavra de Deus e busca uma genuína reflexão teológica irá se identificar com essa minha experiência.

Quando anunciamos a Ortodoxia para muitos cristãos contemporâneos, estes a desprezam em nome de suas opiniões pessoais, preferindo defender suas canções antropocêntricas, seus telepastores que resumem a esperança em Cristo apenas a esta vida, pregando outro “evangelho” digno de que seja anátema, incluindo seus livros de autoajuda.

Por estas observações que percebo, levanto duas questões para a nossa reflexão:

1ª) Em que os religiosos ditos evangélicos justificam o exercício de sua crença? Nas finanças, nos decretos, nos apóstolos da atualidade, nos “pontos de contato” da fé, nos ritos judaicos, nas marchas ou nas campanhas?

2ª) Qual será o futuro da Igreja cristã evangélica? Irá perder a sua herança reformada que é o legado que dá identidade ao protestantismo?

A gravidade aumenta ainda mais quando percebemos que muitas pessoas que se dizem cristãs, se autodenominam assim pelo fato de participarem de uma determinada denominação, ou ouvirem certo tipo de música, ou ainda usarem certo tipo de roupa e falarem certo tipo de “dialeto” (o igrejês). 

Diante de tamanha decepção, o fato é que às vezes me sinto como se estivesse evangelizando os evangélicos que apresentam uma fé pseudocristã. Com urgência devemos assumir a responsabilidade de defender o Evangelho ensinado por Cristo e defender a fé “não-religiosa” (no sentido institucional); fé esta que é ortodoxa, fundamentada na Bíblia e que nos caracteriza como cristãos reformados.

E como devemos fazer isto? Como defender? Como reevangelizar as pessoas se necessário? A resposta está na Bíblia: 

- Anunciando a verdade das Escrituras, pois nosso compromisso é com Deus;

- Apregoando sobre a fé bíblica; 

- Apregoando sobre a salvação pela Graça de Deus; 

- Apregoando sobre a suficiência de Cristo; 

Fazendo isto estaremos exaltando o Deus de toda a Glória!