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sábado, 29 de outubro de 2011

UM MESSIAS PARA TODOS OS POVOS















Imagem extraída do Google Image
Prof. Leonardo Miranda
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A vida inteira de Jesus, sua morte e ressurreição estavam intimamente ligadas à promessa de Deus de repartir as bênçãos de Abraão entre todos os povos da Terra. Para isso, Deus usou pessoas e situações não ligadas a Israel para o cumprimento da vinda de Jesus, o Messias. Da leitura do Antigo Testamento descobrimos que Tamar, mulher de Judá, era da família de Canaã; Raabe, a prostituta de Jericó, que escondeu os espias judeus pouco antes da famosa queda da cidade, foi casada com o hebreu chamado Salmom e participa com ele da genealogia de Cristo. Rute, a moabita, casou-se com Boaz, filho de Salmom e Raabe, e deu a luz um filho chamado Obede, que veio a ser o avô do rei Davi, de onde procede a genealogia de Jesus. César Augusto, um imperador gentio, garantiu, por meio de um decreto, que o nascimento de Jesus acontecesse em Belém, a cidade de Davi, para que se cumprisse a profecia do Antigo Testamento feita pelo profeta Miquéias. Jesus também encontrou segurança contra Herodes no Egito, terra de gentios. 

Todos esses episódios de gentios, isto é, de não judeus, que fizeram parte da genealogia de Jesus ou terem sido usados no contexto de um propósito maior em benefício do ministério terreno do Salvador, só servem para confirmar o que Jesus deixou claro no ensino do Evangelho: que nós, os gentios, temos um potencial tão grande para a fé quanto os judeus; e somos igualmente abençoados por Deus no que se refere ao derramamento de sua graça! Não por merecimento, como o nome sugere é derramamento de “graça”! Jesus fazia uso das situações ocorridas com não-judeus como exemplos para ensinar sobre retidão aos judeus; exemplo disso é a clássica parábola do bom samaritano.

Ao contar histórias desse tipo, Jesus dificilmente poderia ser acusado de favorecer aos judeus. Muito pelo contrário, Jesus afirmou aos samaritanos e aos seus discípulos que sua comida era fazer a vontade de seu Pai, essa vontade consiste no cumprimento da promessa divina feita a Abraão de abençoar “todas as famílias da terra”.

Jesus preveniu que o fim do mundo não virá enquanto o mundo não conhecer, enquanto o evangelho não for pregado a todas as nações[1]. Na frase original em grego, alguns estudiosos afirmam que o vocábulo ta ethne deveria ser traduzido como “todos os povos”, e não todas as nações, pois isso implica na possibilidade interpretativa de que Jesus estaria interessado em estruturas políticas transitórias, temporais, ao invés de comunidades humanas etnicamente distintas.

Todavia, considerando que todos os homens, que compreenderem que o sacrifício de Jesus foi pela expiação de seus pecados, se sentirão atraídos por Ele, o missiólogo Ralph Winter afirmou que Jesus não veio para delegar a Grande Comissão, ou seja, a ordem de ir e anunciar o Evangelho a todo o mundo, mas, sim, tirar dos judeus e passar para a Igreja, para que o mundo visse o que os cristãos gentios fariam uma vez que a recebessem nessa forma imperativa descrita no Novo Testamento: ide...!

A lição deixada nos Atos dos Apóstolos

Milhões de cristão interpretam que o livro Atos dos Apóstolos escrito por Lucas registra a obediência dos 12 apóstolos à Grande Comissão. De fato, não se pode descartar esse momento de expansão do Evangelho, de cristianização dos gentios.

O resumo abrangente das Escrituras feito por Jesus e seu mandamento direto, confirmando o plano de Deus para o mundo inteiro deveria servir de motivação necessária. Tudo isso somado à ação poderosa do Espírito Santo concedendo-lhes poder, deveria transformá-los em missionários transculturais dinâmicos!

Na ocasião em que o poder do Espírito Santo veio, cerca de 15 regiões diferentes do Oriente Próximo e Médio estavam representadas por judeus piedosos que se reuniram em Jerusalém para a festa de Pentecoste. Além de seu conhecimento comum do hebraico e do aramaico, esses judeus da Diáspora, isto é, que foram dispersos, falavam várias línguas gentias. O poder do Espírito permitiu que os que estavam presentes aguardando esse acontecimento falassem nas línguas gentílicas de modo que todos esses judeus compreendessem. E por quê?

Partindo do contexto do ministério de Jesus e seus planos para o mundo inteiro, a concessão desse poder através da capacidade de falar as línguas gentílicas mostrou ter um único objetivo: destacar o propósito específico da evangelização de todos os povos. Daí qualquer busca de poder para fins próprios, mero prazer, engrandecimento pessoal ou simplesmente para experimentar torna-se uma distorção do propósito inicial de Deus em preparar a Igreja para missões.

A lição deixada por Atos é que qualquer ação da parte de Deus em investir na sua Igreja só possui uma finalidade, despertá-la para fazer missões. Portanto, qual o sentido da existência da Igreja? Bênçãos pessoais? Prosperidade? Cura? Libertação? Pode-se dizer que tudo isso, segundo a soberana vontade de Deus virá como consequência de um relacionamento saudável entre Criador/criatura. O sentido existencial da Igreja se encontra em dar prosseguimento à grande comissão, à ordem sacerdotal de anunciar. Colocando em simples palavras: fazer missões! Por isso Jesus é o Messias para todos os povos!

Pense nisto!


[1] Evangelho de Marcos 13:10.


sábado, 15 de outubro de 2011

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: ÁGUA E ÓLEO



















Imagem extraída do Google Image
Pr. Márcio Leão
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Lembro-me quando criança na escola, a mistura de água e óleo era sem dúvida a mais eficaz para o aprendizado da mistura heterogenia, e essa experiência foi marcante na vida de todos nós para o aprendizado escolar, foi quando eu aprendi a diferença de misturar e dissolver: água e óleo se misturam, mas não se dissolvem por causa de suas densidades diferentes!

Em se tratando de diálogo inter-religoso, que foi muito comentado no início desta primeira década do nosso século e continua sendo discutido nos círculos acadêmicos específicos, o que se propõe é a possibilidade das religiões se entenderem entre si definitivamente, unindo-se para propósitos específicos. Dentre estes, orações pela humanidade e mãos dadas pela preservação ecológica e pela conscientização sobre a sustentabilidade. Algumas manifestações até já acontecem como a oração pela paz ocorrida na década de 80 e a participação de algumas entidades na Eco-92 no Rio de Janeiro.

Unir-se à outra religião em prol de algo que cujo objetivo é promover o bem para a sociedade ou a humanidade como um todo, é razoável, é até bíblico do ponto de vista da doutrina da vocação e do mandato cultural. Não há nenhum problema nisso, desde que sejam lançados limites bíblicos, contudo, muitos cristãos, ao serem abordados e argüidos sobre o diálogo inter-religioso não sabem como se proceder, que opinião ter! Não sabem se é certo ou errado e alguns nem mesmo se interessam pelo assunto, não sabendo o quanto é importante refletir neste assunto. Afinal é a integridade do Evangelho que está em jogo! Portanto, expresso meu parecer!

Se para que ocorra o diálogo inter-religioso em prol da humanidade isso depende de abrirmos mão de certas verdades bíblicas e “religiosas” para aceitar as de outros, e se o ato de tal aceitação signifique apostasia, então teremos que mudar o foco da nossa pregação ou até mesmo questionarmos se, de fato, estamos convictos daquilo que cremos.

Quando fazemos a leitura de alguns livros bíblicos, como Juízes, Samuel, Reis, etc; percebemos que a aceitação de outras religiões no meio do povo de Israel acabou levando o povo de Deus ao desvio da vontade divina. Não quero aqui afirmar que outras religiões em nosso meio seja um risco para nos afastarmos do caminho, mas, devemos atentar que desde os primórdios, o diálogo entre religiões quanto as suas crenças são, na verdade, água e óleo do ponto de vista bíblico-teológico.

Até alguns cristãos têm compactuado com a opinião de cientistas da religião propondo o diálogo inter-religioso como “abertura à mútua transformação”! Mas há um sério problema que está passando despercebido até aos olhos mais atentos: Será que através do diálogo inter-religioso por meio de abrirmos mão de nossas crenças bíblicas fundamentais, não estaríamos assim colocando em xeque a questão do sentido de nossa fé em Cristo? Se cremos que ser Cristão também é estar compromissado com o ide de Cristo em anunciá-lo como Senhor, como então dialogaremos com as demais religiões que o negam como o único Senhor? Não é isso que Paulo propõe aos atenienses em Atos 17: Deus uno que não se assemelha ao ouro, à prata ou à pedra o que na verdade contrariava a religião dos atenienses? E como explicar o que Paulo quer dizer na sua epístola aos Romanos 16:17,18?

Orarmos pela paz, unirmos força para a consciência ecológica, para combatermos as drogas que promovem misérias em todos os aspectos, na busca de uma humanidade mais justa, sem dúvida revela a possibilidade de um diálogo inter-religioso; até como algo necessário, porém, a ensino bíblico não deve ser negado, abandonado! Pois quando nos deparamos com a razão de nossa fé certamente estaremos diante de um grande abismo, ou seja, seremos como água e óleo, misturaremos se preciso em prol de que Deus seja glorificado no cuidado com a humanidade e com o restante da criação, mas não dissolveremos!

sábado, 8 de outubro de 2011

O PRINCÍPIO DA SEMEADURA



Imagem retirada do Google Image
Prof. Paulo Rogério
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Existem leis que regem a natureza e que, segundo a Bíblia, são princípios universais, que se aplicam tanto no plano físico como no espiritual. E estas leis não podem falhar, pois são regidas pelo próprio Deus. Elas são tão certas quanto ao fato de que Deus existe.

Uma destas leis é o princípio da semeadura e colheita, ou a lei da semeadura. Esta lei, que conhecemos tão bem no campo da natureza, estende-se ao campo espiritual, segundo a Palavra de Deus, em passagens bíblicas como Lucas 6:38; 2ª Coríntios 9:6 e Gálatas 6:7-9.

Em muitos de nossos esforços diários, obedecemos aos princípios da semeadura e colheita. Um homem de negócios semeia um pouco a fim de colher mais. Os trabalhadores semeiam suas energias a fim de colherem os salários. No plano espiritual, Cristo foi à semente da nova criação de Deus. A ressurreição que aguardamos é baseada no princípio da semeadura (1ª Coríntios 15:35-38). Em 2º Coríntios 9:6, o Espírito Santo aplica esta lei à questão das ofertas. Aquele que pouco dá, pouco receberá... Um lavrador não tem dúvida alguma disso quando prepara sua lavoura. Ele não poupa sementes.

Será que podemos estar certos do funcionamento deste princípio em outros aspectos da nossa vida? Jesus disse: “Daí, e dar-se-vos-a; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão.” (Lucas 6:38). Estas palavras do Mestre nos asseguraram de que a colheita é maior que a semeadura. Como podemos aplicar isto na nossa vida espiritual? Será que podemos semear a Palavra, o Evangelho puro e genuíno e obter uma colheita assim como o lavrador planta um grão de cereal para colher uma espiga cheia? E não é exatamente isto que Jesus nos convida a fazer?

Quem semeia pouco, colhe pouco, é um princípio divino baseado nas Escrituras Sagradas. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.” (Gálatas 6:7-8).

“Colher vida eterna...”! Se fizermos uma ligação com a Pregação do Evangelho Santo, esta expressão significa colheita abundante, pois, a nós foi dado a ordem de pregar, e o convencimento vem através do Espírito Santo! Então, além de termos a vida eterna, proporcionaremos a muitos outros a vida eterna, através de um irmão em Cristo. Cumprindo seu Ide, muitos chegarão à vida eterna através da mensagem da cruz. Mas, o que estamos semeando?

As passagens citadas estão nos ensinando claramente que a lei da semeadura se aplica só ao tipo de colheita que desejamos obter. Cada espécie só produz a própria espécie. Se pregas o Evangelho, colherás vidas, se semeas amor, colherá amor em troca, se perdoas, será perdoado. Temos apenas que lembrar que enquanto fazemos isto para o Reino de Deus precisamos fazer sem parcialidade ou pensando em obter lucro. Fazemos porque Jesus Cristo fez isto primeiro por nós, e por semear amor e salvação a nós, fomos “contaminados” com esse maravilhoso vírus de Deus e não conseguimos mais parar de o proliferarmos, seja no corpo de Cristo, a Igreja, mas, também ao mundo que pede misericórdia, amor e compreensão. Você tem semeado entre aqueles que precisam da salvação?

Depois que a semente é lançada, o lavrador espera sua colheita pacientemente e com fé, esperando que Deus opere o crescimento. Todavia, enquanto espera, ele não fica inativo, mas se ocupa em regar a sementeira e conservar o campo livre das ervas daninhas. Sim; toda semente dever ser cuidada e regada pela Palavra de Deus e pela oração persistente. E as ervas daninhas da dúvida devem ser arrancadas através do discipulado e ensino puro da Bíblia.

Enquanto esperamos a colheita por Deus prometida, devemos nos manter firmes e fortes, com uma fé inabalável! Poderemos até não ver a colheita, pois o tempo é de Deus, não nosso, mas, com certeza nossos corações estarão alegres e jubilosos por termos feito aquilo que o Mestre ordenou. E no mais, “...a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gálatas 6:9). Leitor, se ainda não começou a semear, está na hora de lançar a semente, pois está geração, só lançará a semente para esta geração. Então comece, ainda há tempo!

Soli Deo Gloria.