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sábado, 5 de novembro de 2011

ESCUTAR FAZ TODA A DIFERENÇA


















Imagem extraída do Google Image
Prof. José A. Nogueira
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É interessante como as pessoas tem o incrível dom de aconselhar ou de falar horrores em nossa cabeça quando estamos atravessando por um problema sem antes ter a hombridade de ao menos nos escutar. Sim, escutar faz toda a diferença!

A Palavra de Deus em Tiago no capítulo primeiro versículo dezenove nos adverte a ouvir. Obviamente, antes de Freud ter nascido, Deus já inspirava homens para que fossem registrados conselhos úteis que fizessem toda uma diferença na vida de um ser humano ao serem postos em prática. Não há mística nenhuma nisso! Um raio não vai cair do céu se você desobedecer às orientações bíblicas, mas certamente, você irá provar as consequências dolorosas por tê-las negado, simples assim!


Bom, onde quero chegar? Para a psicanálise, quando falamos sem ao menos ouvir aquela pessoa que está atravessando por um determinado problema e consequentemente “empurramos” nela um monte de: “se eu fosse você, eu faria isso...!”, observe que estamos quase violando o Self (o “ego”, o “eu”) dessa pessoa, empurrando o nosso “Eu” para dentro dela. É como se estivéssemos descontruindo o “Eu” que ela possui ditando o que o meu “Eu” poderia ter feito. O que nos esquecemos é que cada um de nós é único e que cada um de nós tem um temperamento, um caráter, uma história distinta. Sim, não somos iguais! O fato de precisarmos do outro para fixar a nossa identidade está exatamente aí, em nos compararmos para descobrir no que somos diferentes.

 
Portanto, falar sem escutar é um erro intolerável para a psicanálise, logo, entendemos que recuperar, ajudar, e incentivar são fatos que podemos conseguir juntos: analista e analisando. Um verdadeiro trabalho em equipe. Não se pode dizer o que a pessoa com problemas pode fazer sem conhecer, sem pesquisar, sem entender “os porquês”. É inaceitável não compreender alguém simplesmente porque está demorando meses para se superar. Reflita nisso: Um homem pode correr de uma barata e desafiar um leão, outro homem, correr de um leão e enfrentar baratas! Isso vai depender da história de vida de cada um de nós, das predisposições e do contato social.

 
Na teologia, observamos também o princípio de dar atenção ao indivíduo! Observe João 21:18 a 22: Pedro recebia orientações de Jesus sobre a sua morte,quando teve a sua atenção tirada ao ver João passar próximo a ele; então pergunta a Jesus: “Mestre, e deste, o que será?” Pesquise a resposta de Jesus a Pedro no versículo vinte e dois e perceba como Jesus sabia dar ênfase ao sujeito, à subjetividade contida na vida de cada um dos seus discípulos.


Ninguém deve deixar de socorrer um irmão na sua aflição; antes devemos ajudá-lo, contudo não devemos censurá-lo ou criticá-lo, mas sim, encorajá-lo. Devemos ouvi-lo atentamente, e nunca dizer o que faríamos, mas o que poderia ser feito juntamente com a ajuda dele e com o consentimento dele através de um bom discurso e de um bom diálogo. É preciso amar, compreender e empatizar, lembrando sempre: “... cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz..." (Renato Teixeira). É por isso que não podemos simplesmente dizer ao outro o que fazer, antes devemos acreditar em sua capacidade! É por isso que escutar faz toda a diferença!

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