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Fabiano Xavier
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Ora, no seu último dia, o grande dia
da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim
e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de
água viva. (Jo.7:37,38)
Já pensou no que Deus quer fazer através
de nós? Já imaginou a consequência para nosso mundo de uma real conversão de um
ser humano a Deus? Já parou para refletir que se Deus nos constituiu servos
(escravos) e nos chama de igreja é porque Ele deseja que provemos nosso amor a
Ele, ao próximo e ao restante da criação por meio do trabalho (Jo 21:15-17)?
Se analisarmos a passagem acima, Jesus
ao mesmo tempo em que se coloca como quem sacia a sede da alma, também transforma
aquele que nele crê em um canal de água viva. Percebemos, então, que Deus não
comprou com sangue uma igreja que se aliena em relação ao mundo. Não devemos
apenas nos inconformar com relação às coisas que acontecem à nossa volta, mas devemos
ser ativistas no sentido de manifestar a Graça de Cristo ao mundo para que nisto
Deus seja glorificado.
É chegado o reino de Deus! O desejo de
Deus é que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade e nosso papel como canais
de sua graça é ensinarmos à sua criação o Evangelho de Cristo, para que todos
tenham ardente expectativa somente na fonte, de onde procede toda salvação (At.4:12).
Nisso se entende a verdadeira prosperidade cristã, que somos salvos/abençoados
não para nós mesmos, mas para abençoar nossos semelhantes.
Deus não nos faz melhores que os
outros, e sim melhores para os outros! Claro, devemos não nos conformar com o
mundo (Rm.12:2) e muito menos amar as coisas que são dele (1Jo.2:15); porém, perceba
que há distinção de acordo com as Escrituras entre “mundo” (coisas corrompidas
pelo pecado) e “mundo” que é a criação de Deus (Jo.3:16).
É curioso ver que ao mesmo tempo em
que vemos o “mundanismo” (mentalidade social pecaminosa) invadir nossos
arraiais em nome de uma visão contábil, o mundo (criação de Deus) é colocado à
margem. Querem encher os prédios das instituições, mas não querem gastar tempo
com o ensino, consolidando aqueles que irão encher o Reino de Deus.
Assim, para entendermos nosso papel
como cristãos, devemos refletir sobre que tipo de contribuição nossa salvação
traz à criação: se somos alcançados apenas para sermos mais um no “rol de
membros” de uma instituição ou se estamos manifestando a palavra de Deus para
alcançar os perdidos (Jo.15:16).
Então, diante da pergunta: Sou salvo
para quê? Muito simples: para ser igreja que vive e proclama o Evangelho do Reino
de Deus no seu cotidiano!
A igreja deve entender que tudo que foi
criado por Deus é bom (Gn.1:31) mas, foi contaminado pelo pecado. Logo, o papel
de cada crente é proclamar a Cristo trazendo a realidade do Reino que já é
manifesto, pois, só o Cordeiro pode tirar o pecado do mundo para que... Nele sejam todas as coisas reconciliadas
(Cl 1:20).
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