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segunda-feira, 13 de maio de 2013

NÃO FORAM OS PREGOS

Imagem extraída do Google Image
Pr. Paulo Cunha
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João 20:25 – “Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei.”

Este texto descreve a incredulidade de Tomé, um dos doze principais discípulos; um dos apóstolos, dos homens que acompanharam Jesus no seu ministério aqui na terra, um dos escolhidos por Ele para aprender e fundar a Igreja em Pentecostes.

Às vezes falamos muito de Tomé, da sua falta de fé, da sua maneira de expressar. Chegamos até a nos admirarmos de sua atitude, afinal ele conhecia Jesus de ver e ouvir, de quem tinha recebido o ensino e a ordem junto com os outros discípulos para inaugurar um novo tempo dado por Deus: a Era da Graça.

Lendo este texto, eu me pus a pensar: “gente, tem hora que ajo do mesmo jeito que Tomé, acredito num Cristo Salvador, que sofreu por mim na cruz do calvário, para que eu alcançasse a graça da Salvação. Porém, noutro instante, estou deixando o dia-a-dia me sufocar com suas mazelas e dores. Deus: Misericórdia!!!” Esqueço o que Cristo fez por mim, esqueço como foi sublime, “DE TAL MANEIRA” que não foram os pregos que conseguiram suster o meu Jesus na cruz, mas, sim, o seu grande amor por mim que o segurou até o fim nesta via dolorosa da crucificação.

Gostaria de dividir com você o que me veio à mente quando li este versículo e entrei num certo estado de espírito, onde minha mente me levou a tentar ver que aqueles pregos que Tomé queria tanto contemplar as marcas não valiam nada! O que valeu mesmo foi o amor de Cristo por mim na cruz do calvário.

Quero deixar claro, que estou escrevendo para cristãos, então todas as minhas pontuações se referem a nossa vida cristã. Boa reflexão daqui para frente!

Hoje, nós cristãos estamos a lamuriar pelos cantos das nossas casas e igrejas locais e nos gabinetes pastorais a ausência do amor, mas, devemos lembrar que quem está assentado à destra de Deus Pai e intercede por nós veio à terra justamente para resgatar isto: o AMOR (João 3:16). Foi por este sentimento que Ele sofreu em dor na cruz. A dor material veio pelos pregos, mas, a maior dor, que era espiritual, foi pelos meus pecados.

Jesus foi para o Gólgota e sofreu afrontas, dor, salvou um ladrão, e quando rendeu seu espírito ao Pai disse: “Está Consumado”. Ele queria expressar que não tinham sido os pregos que o seguraram até aquele momento, mas o seu amor por mim e por você: pastor, diácono, ministro, membro, leitor. A manifestação do amor divino veio através de manifestações naturais (o sol escureceu, terremoto, as pedras se fenderam), para mostrar: “Esse realmente é o Filho de Deus”. Ele hoje se manifesta através da Igreja. Então nos perguntamos: Como estamos passando isso aos que precisam desse amor?

Também não posso me esquecer de Pilatos, da sua coroa de espinhos, do seu sofrimento até o fim da agonia do Monte da Caveira. Preciso ter isso em mente e o que significa a Cruz para mim, que me declaro um cristão. Vejo que preciso a cada dia modificar os meus caminhos e não pensar nos pregos da cruz: vai muito além disso o significado da cruz!

Por último, eu preciso seguir o trilho que Jesus me deixou para trilhar: o “Trilho da Cruz”. Nele conseguirei ter mais amor, aprender a carregar a cargas dos meus irmãos, falar do verdadeiro e genuíno Evangelho da Cruz. Seguindo este trilho, com certeza ele me conduzirá aos céus, onde Jesus me aguarda para me mostrar suas marcas nas mãos por tanto ter me amado.

1ºJoão 4:10-11 – Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.

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